quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Grão


É um símbolo da regeneração e da ressurreição. A conexão simbólica entre o enterro e o plantio de uma semente é bastante óbvia. O grão surge para uma nova vida na Primavera, ele próprio tendo caído da morte da última colheita da estação. Uma haste de trigo é o símbolo mais comum e normalmente aparece em antigas lápides. Em muitas sociedades antigas o grão era um símbolo dos Mistérios da Transformação. Ele era sagrado à Deusa Cerridwen e a Ceris, que era a Padroeira dos Mistérios.  Por causa do grão ser colocado sob o solo, acreditava-se que a planta gerada da semente possuía o conhecimento secreto do submundo. Por esta razão a semente da planta, seu grão, era mágica e continha poder oculto e conhecimento.


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Mel

É um símbolo da imortalidade, iniciação e renascimento. Como tal era usado como oferenda aos Deuses, Espíritos Ancestrais e aos Espíritos da Natureza. Misturado com vinho e leite ele era chamado de “O Néctar dos Deuses”. O mel era usado em épocas antigas para ungir na iniciação porque o próprio era o resultado de um processo misterioso de transformação realizado pelas abelhas. A coleta do mel de uma colméia era um negócio arriscado nas épocas antigas, e desta forma o mel também se tornou o símbolo da aquisição do conhecimento através da dor. Também era usado como oferenda para os mortos, e sendo assim encontramos a associação das abelhas com as almas que partiram. Em um nível mundano, em épocas antigas o mel era empregado como parte de uma fórmula para prevenir a gravidez. As prostitutas dos bordéis romanos usavam este método e existiam registros de que ele era usado também no Egito antigo.


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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

A Vassoura da Bruxa: Ostara

A Vassoura da Bruxa: Ostara
Blessed Be!

Ostara

Ostara é uma festividade moderna de religiões pagãs como a Wicca. Está relacionada com festividades que se celebram durante o equinócio de primavera. A moderna celebração não tem forte relação com outras celebrações pagãs históricas.
Ostara é o primeiro dia da Primavera, ocorre cerca de 21 de Setembro no hemisfério Sul e 21 de Março no hemisfério Norte. O inicio da primavera marca também a volta do Sol e uma época do ano em que dia e noite tem a mesma duração depois do inverno. É o despertar da Terra com sentimentos de equilíbrio e renovação no entender dos wiccanos. Ostara também lembra Easter (Pascoa, em inglês), pois a pascoa no hemisfério norte é realizado nesta época. Mesmo os não wiccans sentem-se diferentes neste período, mais dispostos, comem menos, dormem menos e acordam mais cedo.
Para os wiccans também é época de começar a plantar, época do amor, de promessas e de decisões, pois a Terra e a natureza despertam para uma nova vida

domingo, 5 de setembro de 2010

Pedras Furadas


São objetos sagrados na Bruxaria, uma vez que são associadas com a Deusa e com as Fadas. Na Tradição Oculta dizem que uma pessoa pode ver Fadas ao observar atentamente, com o olho esquerdo, através de um buraco em uma pedra. Assoviar através da abertura era também um meio de chamar as Fadas e os espíritos, de acordo com o folclore europeu. Como uma pedra da Deusa, o buraco representa a abertura do ventre – isso a associa com a Grande Mãe nos tempos do Neolítico. Pedras com buracos eram algumas vezes colocadas como oferendas para a Grande Deusa, junto com conchas e outros itens. Na Bruxaria Italiana acreditava-se que as pedras furadas eram as habitações de espíritos que podem ajudar a Bruxa em seu trabalho de magia.



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Coruja


É um símbolo tanto da morte quanto da sabedoria na Tradição Européia. Por causa dos padrões espirais observados em muitas penas de corujas, especialmente ao redor dos olhos, as corujas eram conectadas com as sepulturas do culto aos mortos do Neolítico, que caracterizavam os padrões espirais. No Egito Antigo, o hieróglifo para a morte era a coruja. As coruja aparecem como as Deusas da Sabedoria em muitas culturas. No sudoeste europeu, é sagrada a Blodewedd. No Panteão Grego, Atena inventou um produto de cerâmica junto com a fiação e a tecelagem. Uma série de placas na cor marrom-avermelhada da Antiga Grécia retratava uma coruja com braços humanos fiando a lã. A fiação e a tecelagem são atributos dos destinos através de toda a Europa. Os antigos romanos consideravam a coruja como um presságio ruim. Muitas culturas associaram a coruja com o infortúnio, e o piar de uma coruja era normalmente visto como um sinal de aproximação da morte. Esta idéia é mais provavelmente associada com a coruja como um Totem do Submundo e, portanto, uma criatura do destino. De qualquer modo, a coruja não é sempre associada com a morte. No folclore francês, quando uma mulher grávida ouve uma coruja indica que ela dará a luz a uma menina. Nos períodos clássicos a coruja já era associada com as Bruxas, particularmente a coruja que piava alto.



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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Rumo a Ostara – Prepare-se para a sua Primavera.


Nós Pagãos vivemos o Ciclo Sazonal do Planeta, seguimos a jornada do Universo, na eterna dança da vida entre os deuses. Faltando pouco tempo para o Equinócio de Primavera, pertencemos a energia da semente desperta e somos o próprio broto a ser cuidado. Nosso Divino Interior circula na grande origem cósmica e tecemos na energia do tempo cada passo de nossa caminhada...

Mas como trazer a Grande Roda para nossas vidas contemporâneas e aproveitar a sabedoria do Universo em nossas jornadas pessoais?

Como resgatar o Divino Interior que se perdeu na correria do dia a dia e nos deixou atemporais em nossos destinos?

Como se encaixar novamente no eixo da ciranda natural e equilibrá-la ao modernismo imediato que se instaurou?

Esquecemos... Mas somos parte disto.

Então o caminho de volta pra casa é bem mais fácil do que supomos. Basta ouvir o vento que ainda corre em nossos cabelos e reaprender a sonhar. Basta perceber a chuva que ainda molha sua pele e reaprender a sentir. Basta pisar o chão que continua sob nossos pés e reaprender a andar.

Somos parte deste sistema natural, não acredite nos deuses, seja parte deles. Nossa semente desperta em Imbolc, precisa de cuidados, precisamos gerar esta semente com a particularidade de nossos desejos e vontades.

O Universo não para e negligenciar sua força é nadar sem destino no grande oceano cósmico. É negligenciar o poder da escolha, o poder da oferta e consequentemente tornar-se um pouco mais estéril.

Reorganize sua jornada e seu foco, somos divinos e por isso nossas vidas podem e devem ser cuidadas como pequenas flores e brotos que muito tem a florir. Precisamos dispensar a energia que não nos é mais útil, arrumar o armário das idéias pessoais, enumerar os planos e suas virtudes, regar o canteiro da prosperidade, tecer a teia do destino, dançar a música da vida e deixar a seleção natural acontecer.

Muito mas difícil do que recomeçar é deixar morrer o que não lhe pertence. Por isso é preciso reconhecer o poder da morte, do frio que seleciona os mais fortes, da chuva que lava a sujeira e do vento que afasta o pó.

Façamos o mesmo com nossas vidas, na simples peça de roupa que a energia merece uma boa e velha fogueira, ou pelo menos se não a extinção, que sirva para cubrir outro alguém, mas que não mais seja sua energia estagnada, estática, morta e inútil. No gesto aparentemente normal de mudar a rotina ou os móveis da casa, para treinar mudanças maiores que nunca acontecem... Na escolha de uma nova música que será o tema de um novo momento particular. O princípio é simples, mas a magia é grande. O ato é pequeno, mas o movimento enorme...

O Universo está se purificando, e nós? Guardaremos a sujeira de baixo do tapete?

Gestos pequenos movem nossas energias internas, e vale a pena lembrar de antigas palavras em nome da Grande Mãe: “...e se aquilo que procuras não estiver dentro de si, jamais o acharás fora!!!”

Boa jornada! Nos encontramos entre as novas flores da primavera...

Bruxa Luciana

Mestre Wakanda do Coven Filhos da Deusa

Tradição Imortais da Terra de Bruxaria Contemporânea