terça-feira, 31 de agosto de 2010

CURSO

Elfos


São criaturas que figuram proeminentemente no folclore da Europa, em particular na Inglaterra, Escócia e Escandinávia. Na Inglaterra, os Elfos são pequenos seres do povo das Fadas, enquanto na Escócia eles normalmente são do tamanho dos humanos. Na Escandinávia, os Elfos pertencem a duas classificações: Luz e Trevas (bom e mau). O conceito mais comum dos Elfos parece ser derivado do folclore Anglo-Saxão no qual os Elfos compartilham as qualidades das Sidb, ou Fadas Celtas. Na Escandinávia, eram conduzidos por Freyr, o Deus da Vegetação, e viviam no Reino de Alfheim. Na evolução da Tradição do Povo Élfico essas criaturas foram acusadas de trazer doenças para a criação de animais e a troca de criaturas humanas defeituosas que supunha-se serem trazidas por eles em lugar de outra. Na Tradição Anglo-Saxã dizia-se que os Elfos atiravam flechas com as pontas feitas de pederneira1. Essas flechas eram chamadas de “Tiro dos Elfos” e poderiam causar doenças. Dizia-se que quando uma vaca ou algum animal morria de forma repentina esta era causada pelo Tiro dos Elfos. Na Tradição das Bruxas os Elfos eram uma raça antiga de vários personagens da Literatura, como Morgana Lefay, que diziam ter sido da raça Élfica. Os Elfos são criaturas misteriosas que diferem das Fadas, embora ambos fossem inicialmente associados no folclore com os espíritos dos mortos. Dizem que as aparições delgadas, as luzes misteriosas que flutuam nos pântanos e brejos, são os espíritos dos mortos que ainda não foram recebidos no Reino dos Elfos. Em algumas regiões estes espíritos delgados também são conhecidos como “Fogo-Élfico”. No folclore, os Elfos são associados com diversas árvores sagradas, onde eles constroem suas casas: freixo, bétula, cipreste, abeto, azevinho, loureiro, carvalho e pinheiro. Pela razão dessas árvores serem os lares dos Elfos, tomava-se um grande cuidado ao se cortar uma árvore. Primeiro deveria ser pedida a permissão, e depois uma oferenda deveria ser deixada para os Elfos a fim de não provocar sua ira. Para acalmar os Elfos, que eram ofendidos pelos maus tratos de sua árvores, oferendas de lã e pão eram colocadas nos bosques enquanto dizia-se: “Grandes e sábios Elfos, eu lhes trago estas oferendas, algo para fiar e algo para se alimentar. Apreciem estes presentes e esqueçam todas as ofenças.”.
1 Silex pirômaco capaz de produzir centelhas quando percutido ou atirado por peças de metal, especialmente ferro (peças antigas de artilharia, espingardas, isqueiros, etc.).


ººº   GRUPO ANIMUS-RS   ººº
  Mantendo viva a chama do Paganismo

      www.covenanimus.com

domingo, 29 de agosto de 2010

O Credo das Bruxas

- Série Compartilhando Coven Animus -

Ouça agora a palavra das Bruxas,

os segredos que na noite escondemos,

Quando a obscuridade era caminho e destino,

e que agora à luz nós trazemos.

 
Conhecendo a essência profunda,

dos mistérios da Água e do Fogo,

E da Terra e do Ar que circunda,

manteve silêncio o nosso povo.

No eterno renascimento da Natureza,


à passagem do Inverno e da Primavera,

Compartilhamos com o Universo da vida,

que num Círculo Mágico se alegra.

Quatro vezes por ano somos vistas,


no retorno dos grandes Sabás,

No antigo Halloween e em Beltane,

ou dançando em Imbolc e Lammas.

 
Dia e noite em tempo iguais vão estar,

ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,

Quando, mais uma vez, Bruxas a festejar,

Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.

 
Treze Luas de prata cada ano tem,

e treze são os Covens também.

Treze vezes dançar nos Esbás com alegria,

para saudar a cada precioso ano e dia.

 
De um século a outro persiste o poder,

Que através das Eras tem sido levado,

Transmitido sempre entre homem e mulher,

desde o princípio de todo o passado.

 
Quando o círculo mágico for desenhado,

do poder conferido a algum instrumento,

Seu compasso será a união entre os mundos,

na Terra das Sombras daquele momento.

 
O mundo comum não deve saber,

e o mundo do além também não dirá,

Que o maior dos Deuses se faz conhecer,

e a grande Magia ali se realizará.

 
Na Natureza, são dois os poderes,

com formas e forças sagradas,

Nesse templo, são dois os pilares,

que protegem e guardam a entrada.


E fazer o que queres, será o desafio,

como amar a um AMOR que a ninguém vá magoar.

Essa única regra seguimos a fio,

para a Magia dos antigos se manifestar.

 
Oito palavras o credo das BRUXAS enseja:

sem prejudicar a ninguém, faça o que você deseja!

ººº GRUPO ANIMUS-RS ººº


Mantendo viva a chama do Paganismo



www.covenanimus.com

sábado, 21 de agosto de 2010

Corvo [NEGRO]

É um símbolo do conhecimento oculto. No mito e na lenda o corvo é frequentemente um espírito matreiro que coloca as pessoas em situações de adversidade, através das quais eles aprendem muitas coisas. Na antiga Europa, o corvo também era um símbolo da morte, devido à sua natureza de se alimentar de corpos em decomposição. Depois do surgimento do Cristianismo, o corvo tornou-se um presságio de infortúnio. Em alguns mitos europeus, o corvo é normalmente um mensageiro dos Deuses – o Deus Odin e seus corvos é um bom exemplo. A associação do corvo com a morte também o ligava às Deusas do Destino, particularmente nas Ilhas Britânicas, onde ele era uma Criatura-Totem para Morrigan, Badh e Macha. Estas três Deusas eram coletivamente conhecidas como Morrigan.


ººº   GRUPO ANIMUS-RS   ººº
  Mantendo viva a chama do Paganismo

      www.covenanimus.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Orixás por Marcelo de Oxalá

Os  orixás são entidades  de alto nível evolutivo que habitam e trabalham nos planos criacionais do universo. A fonte é emanada de um fator energético  recebido  pelos mais  elevados orixás que atuam na água,ar,fogo,terra, éter e outros que nem ouvimos falar.
Através das figuras  humanas, o conhecimento assimilado deve ser transmutado. As esências ou os fatores que permeiam o universo  formam nossas raízes e cabe a nós serem humanos ararmos o caminhos para que tudo o que buscarmos se inicie com duas unidades de movimento: amor e fé, a união dessas energias  nós desejamos, energizamos,movimentamos,criamos, enfim vivemos.
No entanto se não cultivarmos essas ações diárias, nos submeteremos ao esquecimento do tempo.
Assim caros   irmãos,  é  a base da religião africana, cultivamos a cada dia uma semente, para torna-se forte, enraizada e digna de  bons frutos.
Bom axé a todos os irmãos de fé.
Marcelo de Oxála.

domingo, 1 de agosto de 2010

Diferentes Tipos de Médiuns

Olá!
Retornando com o assunto de ontem, como prometido estou aqui para falar dos diferentes tipos de médiuns.
Como falei ontem, todos nós possuímos mediunidade, por isso podemos concluir que há uma grande variedade de médiuns. Dentre toda esta diversidade neste artigo destacaremos os principais: médiuns de efeitos físicos, médiuns falantes, médiuns escreventes, médiuns audientes e médiuns videntes.
1º - Médiuns de efeitos físicos: São médiuns que possuem a mediunidade de efeitos físicos, ou seja, por estes médiuns, os espíritos podem produz alguns fenômenos, como: deslocamento de objetos, levitação, pancadas, ruídos, transportes, voz direta e escrita direta.
Os médiuns de efeitos físicos foram muito importante no início da propagação do Espiritismo, pois foram eles que “desvendaram” o que a sociedade chamava de assombração, descobriram que não era nada mais que  espíritos no plano terrestre.
2º - Médiuns falantes: São médiuns por cujo meio os espíritos falam. O espírito que quer se manifestar liga-se ao perispírito do médium e atuando-lhe nas cordas vocais, faz com que o médium lhe transmita as palavras.
Os médiuns falantes desempenham um papel importante na difusão do Espiritismo e na do Evangelho, pois estes médiuns pronunciam magníficas palestras para quem assiste a uma sessão espírita.
A principal tarefa de um médium falante é espalhar muitíssimas consolações, ou seja, usar sua mediunidade em bem ao próximo, consolar os encarnados que sofrem e ajudar-los a evoluírem fazendo com que consigam sair mais forte espiritualmente desta passagem pelo plano terrestre.
3º - Médiuns escreventes: São aqueles cujas mãos os espíritos escrevem, para isso influenciam o braço e a mão do médium. Nesta classe de médium há duas subclasses, os médiuns escreventes mecânicos que não sabem o que os espíritos escrevem durante a manifestação e os médiuns escreventes semimecânicos que sabem o que os espíritos escrevem à medida que se formam as palavras.
4º - Médiuns audientes: São os que ouvem os espíritos, Há duas espécies de médiuns audientes.
Os médiuns que ouvem a voz dos espíritos como se estivessem ouvindo a voz de outra pessoa e os médiuns que ouvem a voz dos espíritos dentro de si mesmo.
Este tipo de mediunidade é a mais comum.
5º - Médiuns videntes: São os médiuns que vêem os espíritos. Há três espécies de médiuns videntes, os que vêem tanto de olhos abertos quanto de olhos fechados, os que vêem somente com os olhos abertos e os que vêem somente com os olhos fechados.
Os médiuns videntes facilitam o estudo do mundo espiritual pelas descrições que fazem de seus habitantes, mas é preciso muito cuidado para não ser vítima e sua imaginação.

Qualquer duvida sobre o assunto é só pergunto que responderei com muito prazer.

Beeijos Bianca Alves