domingo, 28 de março de 2010

A Roda do Ano Pagã


SABBATS


No passado, quando as pessoas viviam em conjunto com a natureza, o passar das estações e os ciclos lunares da lua tinham um profundo impacto em cerimônias religiosas. Por ser a Lua vista como um símbolo da Deusa, cerimônias de adoração e magia aconteciam sob sua luz. A chegada do inverno, as primeiras atividades da primavera, o quente verão e a entrada do outono também eram marcadas por rituais.

O calendário religioso Wiccano possui treze celebrações de Lua Cheia e oito Sabbath ou dias de poder.

Quatro desses dias(ou melhor noites) são determinados pelos solstícios e equinócios, o início astronômico das estações.

Os outros quatro rituais baseiam-se em antigos festivais folclóricos. Os rituais estruturam e adernam o ano Wiccano, além de nos lembrar do infinito ciclo que perdurará muito depois que partimos. Os Sabbaths nos contam uma estórias da Deusa e do Deus de sua relação e de seus efeitos sobre a fertilidade da Terra. Muitas são as variações destes mitos.

Os Sabbaths tem datas parecidas com as comemorações cristãs, mais não significa que a Wicca "copiou" o cristianismo, já que a Wicca é uma religião pré-cristã.

Abaixo segue uma tabela básica sobre as datas de nossos Sabbats. Muitos preferem comemorar pelo Hemisfério norte, outros pelo sul.

Só um detalhe, os Sabbats são datas festivas, comemore-os com alegria, como a festa que são. Se errar...pare...ria e comece tudo de novo. O segredo esta em realizá-los com o coração aberto.


Samhain - NORTE: 31 de Outubro.... SUL: 30 de Abril

Yule - NORTE: 21 deDezembro.... SUL: 21 de Junho

Imbolg - NORTE: 1º de Fevereiro.... SUL:1º de Agosto

Equinócio da Primavera - NORTE: 21 de Março ....SUL: 21 de Setembro

Beltane - NORTE: 1º de Maio.... SUL: 1º de Novembro

Midsummer - NORTE: 21 de Junho.... SUL: 21 de Dezembro

Lughnasadh - NORTE: 1º de Agosto.... SUL: 1º de Fevereiro

Mabon - NORTE: 21 de Setembro.... SUL: 21 de Março


SABBATS

Suvetar


Suvetar, boa mãe
Surja para ver as sementes
Eleve-se mãe dos grãos
Então poderemos dispensar a dor

Manutar, mãe da terra
Erga os brotos do chão
Novos brotos dos tocos de árvores cortadas
Então poderemos dispensar a dor

Alimente-nos com corações de mel
Dê-nos bebida de mel
Deliciosa grama de mel
Em um outeiro em flor

Suvetar, boa mãe
Surja para ver as sementes
Eleve-se mãe dos grãos
Então poderemos dispensar a dor

Manutar, mãe da terra
Erga os brotos do chão
Novos brotos dos tocos de árvores cortadas
Então poderemos dispensar a dor

Alimente-nos com corações de mel
Dê-nos bebida de mel
Deliciosa grama de mel
Em um outeiro em flor

Você tem prata brilhante
Você tem ouro que brilha
Você tem prata brilhante
Voce tem ouro que brilha

Suvetar, boa mãe
Surja para ver as sementes
Eleve-se mãe dos grãos
Então poderemos dispensar a dor

Manutar, mãe da terra
Erga os brotos do chão
Novos brotos dos tocos de árvores cortadas
Então poderemos dispensar a dor

Alimente-nos com corações de mel
Dê-nos bebida de mel
Deliciosa grama de mel
Em um outeiro em flor

Você tem prata brilhante
Você tem ouro que brilha
Você tem prata brilhante
Voce tem ouro que brilha

Eleve-se, Oh donzela negra do sol
Eleve-se, oh donzela negra do sol

Anciã do Submundo
Mais antiga das filhas da Natureza
Faça a turfa brotar adiante
E o chão virar

Anciã do Submundo
Mais antiga das filhas da Natureza
Erga mil plantas cultivadas
Para recompensar meus esforços

Hijras O Terceiro Sexo


Hijra é uma palavra urdu que significa eunuco ou hermafrodita. No entanto, na realidade, os hijras são muito diversos e a maioria entra na comunidade quando são ainda jovens. Os Hijras são hermafroditas, assim como as mulheres que são incapazes de menstruar ou terem vidas "normais" de mulher que consiste em casarem e produzirem crianças. No entanto, um grande número de homens que são hijras identificam-se como mais femininas do que masculinas, principalmente porque o seu desejo sexual é para homens, e não para mulheres.


Os hijras são uma antiga comunidade no subcontinente indiano com membros do Paquistão e do Bangladesh. Eles são classificados como o terceiro sexo e têm o seu próprio género. Serena NANDA descreve-os como "homem menos macho" e "o homem mais mulher". Eles não são considerados nem homens nem mulheres, devido à sua incapacidade de se reproduzirem. No subcontinente indiano, dá-se uma grande ênfase à capacidade de ter filhos. Alguém que é incapaz de ter filhos não é considerado um verdadeiro homem ou mulher. Por isso, os hijras são uma identidade distinta, que não se encaixam em nenhuma categoria, com aspectos de ambos os sexos.

Essa comunidade émuito respeitada, sempre que á um casamento eeles aparecemdeve-se dar dinheiro...pois elesabençoam a união,fazendo muitas orações para que a familia aumente logo, mas assim comoeles tem o poder de abençoar, eles também podem amaldiçoar!

PRONUNCIA-SE:RICHAS

domingo, 7 de março de 2010

Mantra


Recitação e mantras originaram-se no hinduismo e são técnicas fundamentais praticadas até os dias de hoje. Muito da chamada Mantra Yoga, é realizada através de japa ("repetições"). Dizem que os mantras, através de seus significados, sons e recitação melódica, auxíliam o sadhaka (aquele que prática) na obtenção de concentração durante a meditação. Eles também são utilizados como uma expressão de amor a deidade, uma outra faceta da Bhakti Yoga necessária para a compreensão de murti. Frequentemente eles oferecem coragem em momentos dificeis e são utilizados para a obtenção de auxílio ou para 'invocar' a força espiritual interior. As ultimas palavras de Mahatma Gandhi enquanto morria foi um mantra ao Senhor Rama: "Hey Ram!"

O mais representativo de todos os mantras Hindu é o famoso Gayatri Mantra:
ॐ भूर्भुवस्व: | तत् सवितूर्वरेण्यम् | भर्गो देवस्य धीमहि | धियो यो न: प्रचोदयात्
Aum bhūrbhuvasvah | tat savitūrvareṇyam | bhargo devasya dhīmahi | dhiyo yo naha pracodayāt

Significa, literalmente: "Om! Terra, Universo, Galáxias (invocação aos três mundos). Que nós alcancemos a excelente glória de Savitr, o Deus. Que ele estimule os nossos pensamentos/meditações."

O mantra Gayatri é considerado o mais universal de todos os mantras hindus, e invoca o Brâman universal como um princípio de conhecimento e iluminação do sol primordial, mas somente em seu aspecto feminino. Muitos hindus até os dias de hoje, seguindo uma tradição que permanece viva por pelo menos 5.000 anos, realizam abluções matinais às margens do rio sagrado (especialmente do rio Ganges. Conhecido como um mantra sagrado, é reverenciado como sendo a forma mais condensada do "Conhecimento Divino" (Veda). E governado pelo principio, Ma ("Mãe") Gayatri, também conhecido como Veda Mata ("mãe dos Vedas") e intimamente associado à deusa do aprendizado e iluminação, Sarasvati.

O maior objetivo da religião védica é alcançar moksha, ou liberação, através da constante dedicação a Satya (Verdade) e uma eventual realização de Atman (Alma Universal). Não importa se atingido através de meditação ou puro amor, este objetivo universal é alcançado por todos. Deve ser observado que o Hinduísmo é uma fé prática, e é incorporado em cada aspecto da vida. Acredita igualmente no temporal e no infinito, e somente encoraja perspectivas destes principios. Os grandes rishis (sábios, considerados espécies de santos hindus) e também denominados como samsárico (aquele que vive no samsara, i.e. plano temporal ou terrestre) aquele que segue um meio de vida honesto e amável (dhármico) é um jivanmukta (alma vivente liberta). As verdades fundamentais do hinduísmo são melhores compreendidas na frase dos Upanixades, Tat Twam Asi (Assim És Tu), e na última aspiração como segue:
Aum Asato ma sad gamaya, tamaso ma jyotir gamaya, mrityor ma aamritaam gamaya
"Aum Conduza-me da ignorância para a verdade, das trevas para a luz, da morte para a imortalidade."

Rituais


A imensa maioria dos hindus praticam rituais religiosos diariamente,[68] porém a observância destes rituais varia enormemente de acordo com as regiões, cidades ou aldeias e indivíduos. A maior parte dos hindus segue estes rituais religiosos em seus lares.[69] Os hindus mais devotos também executam tarefas diárias, como venerar durante a alvorada, depois de se banhar (normalmente num santuário familiar, num ritual que também envolve o acendimento de uma lâmpada e a colocação de oferendas de alimentos diante de imagens das divindades), recitar os escritos religiosos, cantar hinos devocionais, meditar, cantar mantras, entre outros.[69] Um fator de destaque nos rituais religiosos é a divisão entre o puro e o impuro (ou poluído). Atos religiosos pressupõem algum grau de impureza ou poluição para o seu praticamente, que devem ser anulados ou neutralizados antes ou durante o decorrer do ritual. A purificação, feita geralmente com água, é portanto um aspecto típico da maior parte dos atos religiosos do hinduísmo.[69] Outras características incluem a crença na eficácia do sacrífício e do conceito de mérito, ganho através da realização da caridade ou de bons atos, que acumulam com o tempo e reduzem o sofrimento no próximo mundo.[69] Os ritos védicos da oblação pelo fogo (yajna) são atualmente apenas práticas ocasionais, embora sejam altamente reverenciadas na teoria. Nas cerimônias de casamentos e funerais hindus, no entanto, o yajña e o entoamento de mantras védicos ainda são a norma.[70] Os rituais, upacharas, mudam com o tempo; por exemplo, nas últimas centenas de anos alguns rituais, como as danças sagradas e as oferendas musicais nos tradicionais conjuntos de Upacharas Sodasa, recomendados pelo Agama Shastra, foram substituídos por oferendas de arroz e doces.

Ocasiões como nascimentos, casamentos e mortes envolvem o que são frequentemente conjuntos elaborados de costumes religiosos. No hinduísmo, os rituais que tratam do ciclo da vida incluem o Annaprashan (a primeira ingestão de comida sólida por um bebê), Upanayanam ("cerimônia do fio sagrado" pela qual passam as crianças de castas elevadas em sua iniciação na educação formal) e Shraadh (ritual de conceder banquetes em nome dos falecidos).[71][72] Para a maior parte das pessoas na Índia, o noivado de um jovem casal e a data e hora exatas do casamento são questões decididas pelos pais, em consultas com astrólogos.[71] Na morte, a cremação, que é considerada obrigatória para todos, com a exceção de sanyasis, hijra e crianças abaixo de cinco anos,[carece de fontes] costuma ser executada envolvendo-se o corpo em algum tecido e queimando-o sobre uma pira.

Yoga


ualquer que seja a maneira na qual o hindu defina a meta de sua vida, existem diversos métodos (yogas) que os sábios ensinaram para se atingir aquela meta. Textos dedicados ao ioga incluem o Bagavadguitá (Bhagavad Gita), os Yoga Sutras, o Hatha Yoga Pradipika, a Gheranda Samhita, entre outros, e, como sua base filosófico-histórica, os Upanixades. Os caminhos que um indivíduo pode seguir para atingir a meta espiritual da vida (moksha, samadhi ou nirvana) incluem:
Bacti-ioga (Bhakti Yoga, o caminho do amor e da devoção)
Carma-ioga (Karma Yoga, o caminho da ação correta)
Raja-ioga (Rāja Yoga, o caminho da meditação)
Jnana-ioga (Jñāna Yoga, o caminho da sabedoria)

Um indivíduo pode preferir um ou alguns iogas sobre os outros, de acordo com a sua inclinação e entendimento. Algumas escolas devocionais ensinam que o bhakti é, para a maior parte das pessoas, a único caminho prático para se alcançar a perfeição espiritual, com base em sua crença de que o mundo atualmente estaria no Kali Yuga (uma das quatro épocas que formam o ciclo Yuga).A prática de uma ioga não exclui as outras, e muitos estudiosos acreditam que as diferentes iogas se misturam naturalmente e auxiliam na prática das outras iogas. Por exemplo, acredita-se que a prática da jnana-ioga inevitavelmente leve ao amor puro (a meta do bacti-ioga), e vice-versa.[63] Alguém que pratica a meditação profunda (como no raja-ioga) deve incorporar os princípios centrais do carma-ioga, do jnana-ioga e do bacti-ioga, seja direta ou indiretamente

Karma

Carma (Karma) pode ser traduzido literalmente como "ação", "obra" ou "feito" e pode ser descrito como a "lei moral de causa e efeito". De acordo com os Upanixades um indivíduo, conhecido como o jiva-atma, desenvolve sanskaras (impressões) a partir das ações, sejam elas físicas ou mentais. O linga sharira, um corpo mais sutil que o físico, porém menos sutil que a alma, armazena as impressões, e lhes carrega à vida seguinte, estabelecendo uma trajetória única para o indivíduo. Assim, o conceito de um carma infalível, neutro e universal, relaciona-se intrinsecamente à reencarnação, assim como à personalidade, característica e família de cada um. O carma une os conceitos de livre-arbítrio e destino.

O ciclo de ação, reação, nascimento, morte e renascimento é um contínuo, chamado de samsara. A noção de reencarnação e carma é uma premissa forte do pensamento hindu. O Bagavadguitá afirma que:“ Assim como uma pessoa veste roupas novas e joga fora as roupas antigas e rasgadas, uma alma encarnada entra em novos corpos materiais, abandonando os antigos. (B.G. 2:22)”


A samsara dá prazeres efêmeros, que levam as pessoas a desejarem o renascimento para gozar dos prazeres de um corpo perecível. No entanto, acredita-se que escapar do mundo da samsara através do moksha assegura felicidade e paz duradouras.Acredita-se que depois de diversas reencarnações um atman eventualmente procura a união com o espírito cósmico (Brâman/Paramatman).

A meta final da vida, referida como moksha, nirvana ou samādhi, é compreendida de diversas maneiras diferentes: como uma realização da união de alguém com Deus; como a realização da relação eterna de alguém com Deus; realização da unidade de toda a existência; abnegação total e conhecimento perfeito do próprio Eu; como o alcance de uma paz mental perfeita; e como o desprendimento dos desejos mundanos. Tal realização libera o indivíduo da samsara e termina com o ciclo de renascimentos.

A conceitualização do moksha difere entre as várias escolas de pensamento hindu. O Advaita Vedanta, por exemplo, sustenta que após alcançar o moksha um atman não mais identifica a si próprio como um indivíduo, mas sim como sendo idêntico a Brâman em todos os aspectos. Os seguidores das escolas Dvaita (dualísticas) se identificam como parte de Brâman, e, após atingir o moksha, esperam passar a eternidade num loka (céu), na companhia de sua forma escolhida de Ishvara. Assim, diz-se os seguidores do Dvaita desejam "provar o açúcar", enquanto os seguidores do Advaita querem "se tornar açúcar".

As divisões do Hinduismo


O hinduísmo pode ser subdividido em diversas correntes principais. Dos seis darshanas ou divisões históricas originais, apenas duas escolas, a vedanta e a ioga, sobrevivem. As principais divisões do hinduísmo hoje em dia são o vixnuísmo, o xivaísmo, o smartismo e shaktismo. A imensa maioria dos hindus atuais podem ser categorizados sob um destes quatro grupos, embora ainda existam outros, cujas denominações e filiações variam imensamente.

Alguns estudiosos dividem as correntes do hinduísmo moderno em seus "tipos":
Hinduísmo popular, baseado nas tradições locais e nos cultos das divindades tutelares, praticado em nível mais localizado;
Hinduísmo dármico ou "moral diária", baseado na noção de carma, na astrologia, nas normas de sociedade como o sistema de castas, os costumes de casamentos.
Hinduísmo vedanta, especialmente o Advaita (smartismo), baseado nos Upanixades e nos Puranas;
Bhakti, ou "devocionalismo", especialmente o vixnuísmo;
Hinduísmo bramânico védico, tal como é praticado pelos brâmanes tradicionalistas, especialmente os shrautins;
Hinduísmo iogue, baseado especialmente nos Yoga Sutras de Patandjáli. com os principais templos Hoysaleswara e Khajuraho.

Hinduísmo


O hinduísmo é uma tradição religiosa que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"

Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista. Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga", a "mais antiga tradição viva" ou a "mais antiga das principais tradições existentes".É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador. Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal. Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.

O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.

Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.

A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.

Os hindus cultuam cerca de 33 milhões de divindades diferentes.

Kuan Yin Sobre o Dragão


Kuan Yin também é conhecida como a bodhisattva protetora de P'u-t'o Shan, senhora do Mar do Sul e protetora dos pescadores. Como tal, ela é mostrada cruzando o mar sentada ou em pé sobre um lótus ou com seus pés na cabeça de um dragão.

Como Avalokitesvara, ela também é descrita com mil braços e números variados de olhos, mãos e cabeças, às vezes com um olho na palma de cada mão, e é chamada "bodhisattva de mil braços, de mil olhos". Nessa forma ela representa a mãe onipresente, olhando simultaneamente em todas as direções, sentindo as aflições da humanidade e estendendo seus muitos braços para as aliviar com expressões infinitas de sua misericórdia.

Os símbolos característicos associados a Kuan Yin são um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do Buda ou o sutra (texto budista) o qual Miao Shan, dizia-se, recitava constantemente; e um rosário adornando seu pescoço, através do qual ela clamava aos Budas por socorro.

Imagens de Avalokitesvara freqüentemente mostram-na segurando um rosário; descrições de seu nascimento afirmam ter ela nascido com um rosário cristalino branco em sua mão direita e uma flor branca de lótus na esquerda.

É ensinado que as contas do rosário representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que Avalokitesvara os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de repetidos renascimentos para o nirvana.

Hoje Kuan Yin é reverenciada por taoístas e também pelos budistas Mahayana - especialmente em Taiwan, Japão e Coréia, e novamente em sua pátria, a China, onde a prática do Budismo havia sido suprimida durante a Revolução Cultural comunista (1966-69). Ela é a protetora das mulheres, dos marinheiros, dos comerciantes, dos artesãos e daqueles que se encontram sob perseguição criminal, e é invocada particularmente por aqueles que desejam progênie. Amada como a figura da Mãe e mediadora divina que está muito próxima dos negócios diários de seus devotos, o papel de Kuan Yin como madona budista tem sido comparado ao de Maria, a mãe de Jesus, no Ocidente.

Há uma confiança implícita na graça salvadora e poderes curadores de Kuan Yin. Muitos acreditam que até mesmo a mera invocação de seu nome a traz imediatamente ao lugar do chamado. Um dos mais famosos textos associados à bodhisattva, o antigo Sutra do Lótus, cujo vigésimo quinto capitulo, dedicado a Kuan Yin, e conhecido como o "Sutra de Kuan Yin" descreve treze casos de desastres iminentes - de naufrágios a incêndios, prisões, ladrões, demônios, venenos fatais e aflições cármicas - nas quais o devoto é salvo quando se entrega ao poder de Kuan Yin. O texto é recitado muitas vezes, diariamente, por aqueles que desejam receber os benefícios prometidos. Os devotos invocam o poder e a misericordiosa intercessão da Bodhisattva com o mantra OM MAM PADME HUM - "salve a jóia no lótus", ou, como também tem sido traduzido, "salve Avalokitesvara, que é a jóia no coração do lótus no coração dos devotos".

Através do Tibet e Ladakh, budistas têm inscrito OM MANI PADME HUM em pedras lisas de oração, chamadas "pedras mani", como ofertas votivas a Avalokitesvara. Milhares dessas pedras têm sido usadas para construir muretas-mani que ladeiam as estradas que dão ingresso a aldeias e monastérios.

Acredita-se que Kuan Yin freqüentemente aparece no céu ou nas ondas para salvar aqueles que a invocam quando em perigo. Histórias pessoais podem ser ouvidas em Taiwan, por exemplo, de pessoas que a viram durante a Segunda Guerra Mundial aparecendo no céu como uma jovem, agarrando as bombas e cobrindo-as com as suas vestes brancas para que não explodissem.

Assim, altares dedicados à Deusa da Misericórdia são encontrados em todos os lugares - lojas, restaurantes, até mesmo em pára-lamas ou painéis de carros. Nas casas ela é venerada com o tradicional "pai pai", um ritual de oração que usa incenso, e também com o uso de quadros de oração - folhas de papel com fotos de Kuan Yin, flores de lótus ou pagodes e guarnecidas com centenas de pequenos círculos. Com cada série de orações recitadas ou sutras lidos, em uma novena para um parente, amigo, ou em causa própria, outro círculo é completado. O quadro tem sido descrito como um "Navio de Salvação" por meio do qual almas que partiram são salvas dos perigos do inferno e aquelas sinceras são transportadas com segurança ao céu de Amitabha. Juntamente com os cultos elaborados com litanias e orações, a devoção a Kuan Yin está expressa na literatura popular em poemas e hinos de louvor.

Os seguidores devotos de Kuan Yin podem freqüentar templos locais e podem fazer peregrinações a templos maiores em ocasiões importantes ou quando sofrem com um problema especial. Os três festivais anuais realizados em sua honra acontecem no dia dezenove do segundo mês (celebrado como o seu aniversário), do sexto mês, e do nono mês do calendário lunar chinês.

Na tradição da Grande Fraternidade Branca Kuan Yin é conhecida como a Mestra Ascensa que carrega a função e o título de "Deusa da Misericórdia" porque ela personifica as qualidades divinas da lei da misericórdia, compaixão e perdão. Ela passou por numerosas encarnações antes de sua ascensão há milhares de anos e aceitou o voto de bodhisattva para ensinar aos filhos de Deus não ascensos como equilibrar seus carmas e cumprir seus planos divinos com serviço amoroso à vida e a aplicação da chama violeta pela ciência da Palavra falada.

Kuan Yin é originária do planeta Vênus e chegou à Terra juntamente com a comitiva de Sanat Kumara há 16 milhões de anos, quando este tomava posse como Senhor do Mundo, na regência da Terra. Como Mestra de Saint Germain , ela o acompanhou e inspirou em suas inúmeras missões na Terra, com a intenção de ajudar a humanidade em sua elevação.

Kuan Yin precedeu o Mestre Ascenso Saint Germain como Chohan (Senhor) do Sétimo Raio de Liberdade, Transmutação, Misericórdia e Justiça e ela é uma de sete Mestres Ascensos que atuam no Conselho do Carma, um conselho de justiça que medeia o karma das evoluções de terra - dispensando oportunidade, misericórdia e os verdadeiros e íntegros julgamentos de Deus a cada corrente de vida na Terra. Ela é a hierarca do Templo etéreo da Misericórdia situado sobre Pequim, na China onde ela mantém o foco de luz da Mãe Divina em favor dos filhos da antiga terra da China, as almas de humanidade, e os filhos e filhas de Deus.

(*) Leon Hurvitz, trans., "Scripture of the Lotus Blossom of the Fine Dharma (The Lotus Sutra) New York: Columbia University Press, 1976).

Kuan Yin A Salvadora


Kuan Yin é a Salvadora Compassiva do Leste. Por todo o Oriente altares dedicados a esta Mãe da Misericórdia podem ser achados em templos, casas e grutas nos caminhos. Orações à Presença dela e à sua Chama estão incessantemente nos lábios dos devotos à medida que buscam orientação e socorro em todas as áreas da vida.

Muito presente na cultura oriental, Kuan Yin tem despertado interesse em seu caminho e ensinamento entre um número crescente de devotos ocidentais, que reconhecem a poderosa presença da "Deusa da Misericórdia", junto com a da Virgem Maria, como iluminadora e intercessora da Sétima Era de Aquário.

A longa história de devoção a Kuan Yin mostra-nos o caráter e o exemplo desta Portadora de Luz que não somente dedicou sua vida a seus amigos mas sempre assumiu o papel de intercessora e redentora. Durante séculos, Kuan Yin simbolizou o grande ideal do Budismo Mahayana em seu papel de bodhisattva (chinês p'u-sa), literalmente, "um ser de bodhi, ou iluminação", destinado a se tomar um Buda, mas que renunciou ao êxtase do nirvana, como um voto para salvar todas as crianças de Deus.

O nome Kuan Shih Yin, como é freqüentemente chamada, significa literalmente "aquela que considera, vigia e ouve as lamentações do mundo". Segundo a lenda, Kuan Yin estava para entrar no céu, porém parou no limiar ao ouvir os gritos do mundo.

Existe ainda muito debate acadêmico relativo à origem da devoção à bodhisattva feminina Kuan Yin. Ela é considerada a forma feminina de Avalokitesvara, bodhisattva da misericórdia do Budismo indiano, cuja adoração foi introduzida na China no terceiro século.

Estudiosos acreditam que o monge budista e tradutor Kumarajiva foi o primeiro a se referir à forma feminina de Kuan Yin, em sua tradução chinesa do Sutra do Lótus, em 406 A.C. Dos trinta e três aparecimentos do bodhisattva mencionados em sua tradução, sete são femininos. (Devotos chineses e budistas japoneses desde então associaram o número trinta e três a Kuan Yin).

Embora Kuan Yin tenha sido retratada como um homem até o século X, com a introdução do Budismo Tântrico na China no século oitavo, durante a dinastia T'ang, a imagem da celestial bodhisattva como uma bela deusa vestida de branco era predominante e o culto devocional a ela tornou-se crescentemente popular. No século nono havia uma estátua de Kuan Yin em cada monastério budista da China.

Apesar da controvérsia acerca das origens de Kuan Yin como um ser feminino, a representação de um bodhisattva, ora como deus, ora como deusa, não é inconsistente com a doutrina budista. As escrituras explicam que um bodhisattva tem o poder de encarnar em qualquer forma - macho, fêmea, criança e até animal - dependendo da espécie de ser que ele procura salvar. Como relata o Sutra do Lótus, a bodhisattva Kuan Shih Yin, "pelo recurso de uma variedade de formas, viaja pelo mundo, conclamando os seres à salvação".

Pela lenda do século XII , do santo budista Miao Shan, a princesa chinesa que viveu em aproximadamente 700 a.C. e que largamente se acredita tenha sido Kuan Yin, reforça a imagem da bodhisattva feminina. Durante o século XII monges budistas estabeleceram-se em P'u-t'o Shan - a ilha-montanha sagrada no Arquipélago de Chusan, ao largo da costa de Chekiang onde se acredita tenha Miao Shan vivido por nove anos, curando e salvando marinheiros de naufrágios -, e a devoção a Kuan Yin espalhou-se ao longo do norte da China.

Essa ilha pitoresca tornou-se o centro principal de adoração à Salvadora misericordiosa; multidões de peregrinos viajavam dos mais remotos cantos da China e até mesmo da Manchúria, Mongólia e Tibet para assistir ali às cerimônias religiosas. Houve época em que havia mais de cem templos na ilha e mais de mil monges. As tradições narram inúmeras aparições e milagres de Kuan Yin na ilha, sendo relatado que ela aparecia aos fiéis em uma certa gruta local.

Na seita "Terra Pura" do Budismo, Kuan Yin faz parte de uma tríade governante que é representada freqüentemente em templos e é um tema popular na arte budista. Nessas pinturas o Buda da Luz Ilimitada - Amitabha (chinês A-mi-t'o Fo e japonês Amida) está no centro; à sua direita está o Bodhisattva da força ou poder, Mahasthamaprapta ,e à sua esquerda está Kuan Yin, personificando a misericórdia infinita.

Na teologia budista, Kuan Yin é às vezes representada como comandante do "barco da salvação", guiando almas ao paraíso oriental de Amitabha ou Terra Pura - a terra do êxtase onde almas podem renascer para receber instruções continuas no sentido de alcançar a iluminação e a perfeição. A jornada à Terra Pura é freqüentemente representada em xilogravuras mostrando barcos cheios de seguidores de Amitabha, sob o comando de Kuan Yin. Amitabha, uma figura muito amada por budistas que desejam renascer em seu paraíso oriental e libertar-se da "roda do renascimento", é tido, num sentido espiritual ou místico, como o pai de Kuan Yin. Lendas da escola Mahayana relatam que Avalokitesvara nasceu de um raio de luz branca emitido pelo olho direito de Amitabha, quando mergulhado em êxtase.

Assim, Avalokitesvara, ou Kuan Yin, é considerada como o "reflexo" de Amitabha - uma encarnação posterior de "maha karuna" (grande misericórdia), a qualidade que Amitabha personifica em seu mais elevado sentido. Muitas figuras de Kuan Yin podem ser identificadas pela presença de uma pequena imagem de Amitabha em sua coroa.

Acredita-se que a misericordiosa redentora Kuan Yin expressa a compaixão de Amitabha de uma forma mais direta e pessoal, e que as preces a ela dirigidas são atendidas mais rapidamente

A iconografia de Kuan Yin a descreve de muitas formas, cada uma revelando um aspecto único de sua misericordiosa presença. Como a sublime Deusa da Misericórdia, cuja beleza, graça e compaixão vieram a representar o ideal de feminilidade do Oriente, ela é retratada freqüentemente como uma mulher esbelta em um esvoaçante manto branco, carregando em sua mão esquerda um lótus branco, símbolo de pureza. Está enfeitada com ornamentos simbolizando suas realizações como bodhisattva, ou é mostrada sem ornamentos, como um sinal de sua grande virtude. A figura de Kuan Yin é retratada freqüentemente como "doadora de crianças" que são encontradas em casas e templos. Um grande véu branco cobre sua forma inteira e ela pode estar sentada em um lótus. Freqüentemente ela é representada com uma criança em seus braços, próxima a seus pés, ou sobre seus joelhos, ou, ainda, com várias crianças ao seu redor.

Neste papel, a ela se referem como "a honrada de branco vestida". Às vezes estão à sua direita e à sua esquerda dois auxiliares, Shan-ts'ai Tung-tsi, o "homem jovem de capacidades excelentes", e Lung-wang Nu, a “filha do Dragão-rei”.

A Chama Trina


A chama trina (chama da misericórdia) é o meio pelo qual o Cristo intercede em prol daqueles que não conseguem suportar o impacto total do seu próprio retorno de carma, requerendo, desta forma, um intermediário que se interponha entre a sua criação humana e a Grande Lei.

Num ditado comunicado por intermédio de Elizabeth Clare Prophet, no dia 10 de Abril de 1974, Kuan Yin descreveu a ação da chama da misericórdia que ela personifica: 'Supliquei por muitos de vós diante dos Senhores do Carma, para que tivésseis uma oportunidade de reencarnar, de nascer perfeitos, sem o grande carma de ser aleijado ou cego de nascimento, que alguns de vós merecíeis. Intercedi com a chama da misericórdia a vosso favor, de forma que pudésseis buscar, na liberdade de uma mente e de um corpo sadios, a Luz da lei... A ação do perdão representa a colocação do carma de lado, a diminuição do carma por um período de tempo, para dar à pessoa a oportunidade de encontrar a Deus, de encontrar ao Espírito Santo, de abraçar o Cristo como o Salvador'.

É assim que kuan Yin ensina a humanidade não-ascensa a invocar a lei do perdão, e explica que quando o indivíduo alcança uma certa mestria na Senda, então a lei da misericórdia lhe faz retornar o 'pecado' que fora colocado de lado, de forma que o indivíduo possa experimentar a alegria de equilibrar cada justa e til da energia mal-qualificada, cumprindo, portanto, a lei do seu próprio ser.

Kuan Shih Yin Tzu Tsai


Kuan Shih Yin Tzu Tsai, significa 'a soberana que se preocupa com os sons do mundo'. De acordo com a lenda, ela parou no umbral do céu para ouvir os clamores do mundo. Kuan Yin já era adorada na China antes do advento do Budismo, passando a ser adotada pelos budistas como uma encarnação de Avalokitesvara (Padmapani), cuja intercessão tem sido invocada ao longo dos séculos por devotos que entoam as seis sílabas místicas 'OM MANI PADME HUM'. No Ocidente acabou por se tornar conhecida como a Deusa da Misericórdia.

Segundo a tradição, Kuan Yin teria encarnado como a terceira filha de Miao Chuang Wang, identificado como sendo da dinastia Chou, governante de um reino do norte da China, por volta do ano 696 A.C.. De acordo com a lenda, ela se determinara a seguir uma vida religiosa, tendo se recusado a casar, apesar das ordens do seu pai, e das súplicas dos seus amigos. Entretanto, foi-lhe finalmente permitido ingressar no Convento de Freiras do Pássaro Branco, em Lungshu Hsien. Aí, por ordens do seu pai, foi submetida às mais árduas tarefas, que de forma alguma enfraqueceram o seu zeloso amor por Deus.

Enraivecido pela sua devoção, Miao Chuang Wang (seu pai), ordenou que fosse executada, mas quando a espada a tocou partiu-se em mil pedaços. Seu pai então ordenou que fosse asfixiada, mas quando a sua alma deixou o seu corpo, e desceu até o inferno, transformou-o num paraíso. Transportada numa flor-de-lótus até a Ilha de P'ootoo, próxima a Nimpo, aí viveu durante nove anos, curando os enfermos, e salvando marinheiros do naufrágio. Certa vez, quando soube que seu pai estava muito doente, cortou um pedaço da carne dos seus braços, e usou-a como um remédio que lhe salvou a vida. Em gratidão, ele ordenou que uma estátua fosse erigida em sua honra, comissionando ao artista que a representasse com 'olhos e braços completamente formados'. Entretanto, o artista compreendeu mal, e até hoje Kuan Yin algumas vezes aparece representada com 'mil braços e mil olhos', sendo capaz, dessa forma, de olhar e cuidar de todo o seu povo.

Kuan Yin fez o voto do bodhisattva, de trabalhar junto às evoluções deste planeta e deste sistema solar para lhes mostrar o caminho dos Ensinamentos dos Mestres Ascensos. Foi a antecessora de Saint Germaim como Chohan do Sétimo Raio, cujo cargo ocupou durante dois mil anos, e serve como a representante do sétimo raio no Conselho do Carma. Kuan Yin é a hierarca do Templo da Misericórdia, situado no plano etéreo sobre a cidade de Pequim, na China, desde onde focaliza a chama da misericórdia e do perdão para os filhos da antiga terra de Chin, e as almas da humanidade.

Jesus


Nascimento
Jesus nasceu um judeu Palestino. Ele nasceu filho de Maria e José em Belém, pela imaculada concepção. Ele foi dócil e humilde. Ele permaneceu como uma criança inocente por toda a Sua vida. Ele era tolerante, afável e misericordioso. Ele era um Yogi do Oriente, apesar d´Ele pregar na Palestina.
Jesus recebia com prazer, e abraçava os pecadores; as pessoas desprezadas, e as prostitutas eram purificadas por Ele. Ele confortava-as, e lhes dava consolo e paz. Ele levantava os caídos. Ele trazia alívio e descanso para os que tinham o coração partido.
Jesus disse: “A menos que vós vos torneis como uma pequena criança, não tereis meio de entrar no Reino de Deus”. Para Jesus, Deus era o Pai amado. Jesus é a torre de vigia do amor por Deus e pelos outros. “Tenha fé em Deus. O Senhor é nosso Deus. Vós deveis amar o Senhor com todo o vosso coração, e com toda vossa alma, e com toda vossa mente, e com toda vossa força. Vós deveis amar vosso próximo como a vós mesmos. O amor por Deus manifesta-se pelo amor pelos homens”. Este é o ensinamento central de Jesus.
Jesus foi um mestre mundial, um profeta e Messias. Seu Sermão da Montanha não é nada mais do que a prática de Sadachara ou reta conduta. Isto corresponde à prática de Yama-Niyama ou Raja-Yoga, a oitava dobra (regra) do caminho do Senhor Buddha. Isto é maravilhoso, inspirando e comovendo a alma.

Propósitos
A mensagem de Cristo é sempre esta: “Amai ao próximo como a ti mesmo!”. Ele disse: “O Reino dos Céus está dentro de ti. Seja feita a Sua vontade, assim na Terra como no céu. Não seja impaciente. Procurais primeiro, pelo Seu reino. Tudo será dado para vós”. Ele foi o caminho, a verdade, e a luz, para todos os homens que o seguiam. Jesus Cristo enfatizava o amor por Deus, e amor pelas outras pessoas, e a necessidade de arrependimento ou a mudança, para entrar no Reino de Deus. Ele instruiu as pessoas para alimentarem os famintos, e vestirem os despidos. Ele disse que um coração contrito era necessário para receber o perdão de Deus.
“O reino de Deus está dentro de vós. Pedi e lhes será dado. Batei, e a porta lhes será aberta para vós”. Estes são os fundamentos nos quais a ética de Jesus foi construída.
Jesus recomendou a oração, como um meio de alcançar o reino dos céus. Ele disse: “Se alguém, então, mesmo sendo mal, sabe como dar bons presentes para seus filhos, quanto mais presentes der para seus filhos, muito mais coisas boas seu Pai que está nos céus dará àqueles quem lhe pedirem”. Jesus Cristo foi crucificado, e, mesmo assim, Ele viveu novamente. Ele teve o Seu nome imortalizado. Ninguém pode silenciar a Sua voz. Sua voz está sendo falada através dos séculos. Jesus disse: “A ida para o reino dos céus dá-se pela venda de tudo que vós possuirdes, e distribuindo aos pobres”. Os homens não têm se juntado a Sua mensagem, mas a Sua voz não foi silenciada. Jesus foi um Yogi perfeito. Ele realizou muitos milagres. Ele fez parar a fúria do Oceano. Ele deu a visão para pessoas cegas. Ele curou os leprosos, pelo simples toque. Ele alimentou uma enorme multidão com um pequeno pedaço de pão.

Buddha Parte II

Predições de um Astrólogo
No nascimento da criança Siddhartha, os astrólogos predisseram ao seu pai, Suddhodana, o seguinte: “A criança, ao chegar na idade adulta se tornará um monarca universal (Chakravarti), abandonando a casa e o lar, irá assumir a túnica de um monge e se tornará um Buddha, uma perfeita alma iluminada, para a salvação da humanidade”. Então, o rei disse: “Por que deverá meu filho preocupar-se em se retirar do mundo?”, no que o astrólogo replicou: “Quatro sinais!.”Quais são estes quatro?”, perguntou o rei. “Um decrépito homem velho; um homem doente; um homem morto e um monge. Estes quatro irão fazer o príncipe retirar-se do mundo”, respondeu o astrólogo.

Ensinamentos de Buddha


O Senhor Buddha pregou: “Nós devemos descobrir a causa do sofrimento e o meio de escapar dele”. O desejo por prazeres sexuais prende à vida terrestre, e é causa de sofrimento. E se nós pudermos erradicar este desejo, todo o sofrimento, e dor, irão ter um fim, então nós iremos nos regozijar no Nirvana ou paz eterna. Aqueles que seguem estritamente o Nobre Caminho das Oito Regras estritamente, a saber: reta opinião, reta resolução, reto falar, reta conduta, reto trabalho, reto esforço, reto pensamento e reta autoconcentração, ficarão livre do sofrimento. Isto realmente é, Ó mendicante, o Caminho do Meio, no qual o Tathagata é perfeitamente compreendido, o qual produz a percepção, a qual produz conhecimento, e o qual conduz para a calma e serenidade, para o conhecimento sobrenatural, a perfeita veste de Buddha, e conduz ao Nirvana. Novamente, Ó mendicante, assim é a nobre verdade do sofrimento: Nascimento é dor; velhice é dor; doença é dor; separação dos objetos amados é dor; o desejo, o qual não se alcança, isto, também, é dor – em resumo, os cinco elementos do apego a existência são dor. Os cinco elementos do apego a existência terrestre são: a forma, a sensação, a percepção, os agregados e a consciência.

Buddha


Nascimento
No sexto século antes da era Cristã, a religião estava esquecida na Índia. Os grandes ensinamentos dos Vedas foram jogados no chão. Havia muitos sacerdotes que trabalhavam por dinheiro em todo o lugar. Os sacerdotes insinceros aproveitavam-se da religião para lucro próprio. Eles enganavam as pessoas numa grande variedade de métodos e acumulavam riquezas para si próprios. Eles eram totalmente irreligiosos. Em nome da religião, as pessoas seguiam os passos destes sacerdotes cruéis e realizavam rituais sem significado. Eles matavam estupidamente animais inocentes e faziam vários sacrifícios. O país necessitava de uma reforma desta horrenda conduta que seria protagonizada por Buddha. Neste período crítico, quando havia muita crueldade, degeneração e injustiças em todo o lugar, a reforma de Buddha surgiu para colocar abaixo estes maus sacerdotes e acabar com o sacrifício de animais, bem como para salvar as pessoas desta situação, e disseminar a mensagem de igualdade, unidade e amor cósmico em todo o lugar.
O pai de Buddha foi Suddhodana, o rei de Sakhyas. A mãe de Buddha chamava-se Maya. Buddha nasceu por volta de 560 a.C., e morreu por volta de oitenta anos, em 480 a.C. O local de nascimento foi um bosque conhecido como Lumbini, próxima a cidade de Kapilavasty, aos pés do monte Palpa, na cadeia de montanhas do Himalaia, divisa com o Nepal. Esta pequena cidade, Kapilavasty, fica às margens do rio Rohini, algumas centenas de milhas ao nordeste da cidade de Varnasi. Ao aproximar-se da noite em que Buddha viria ao mundo, os deuses, em si mesmos, prepararam o caminho com presságios celestes e sinais. Flores nasceram e uma doce chuva, embora fora da estação, caiu gentilmente; música celestial foi escutada, e um delicioso perfume encheu o ar. O corpo da criança veio à luz com trinta e duas marcas auspiciosas (Mahavyanjana), as quais indicavam o Seu grande futuro, além de marcas secundárias (Anuvyanjana), em grande número. Maya morreu sete dias depois de seu filho nascer. A criança foi criada pela irmã de Maya, Mahaprajapati, que se tornou a Sua mãe adotiva.

Krishna


Krishna é a forma mais popular dos adoradores de Vishnu, sendo adorado pelos chamados Vaishnavas, na linha do Bhakti-Yoga. Seu nome significa, entre tantos significados, “alguém escuro" (como a nuvem de chuva), e "o todo atrativo", sendo usualmente retratado na Sua cor azulada. Na realidade, suas origens datam dos tempos pré-védicos, sendo que na Índia Ele é, além de Deus, um herói local que age em defesa dos bons e devotos. Krishna é Purna Avatara, ou seja, um Avatara que tem todas as qualidades possíveis de Vishnu.
As principais coleções de histórias que envolvem Krishna estão na Sua infância, adolescência e idade adulta, retratadas no Srimad-Bhagavatam.Como vaqueiro, Sua dança com as Gopis (vaqueirinhas), e Sua consorte Radha. Na época do Mahabharata Ele aliou-se aos Pandavas. Ele deu instruções para o Seu primo Arjuna no Bhagavad Gita, uma vez que este estava relutante em realizar as suas obrigações na guerra. O amor que há entre Radha e Krishna é c

Swástika – o símbolo do Deus Sol


Os primeiros Aryanos olharam para o Sol como sendo a origem da energia da vida. De fato, tudo o que vive na Terra deve-se à presença do Sol. Eles representaram o Sol numa deidade dourada, chamada de Surya, o Deus Sol, que dirige uma carruagem dourada com sete cavalos. Eles esculpiram, de modo primoroso, templos para venerá-lo. Um símbolo especial para visualizá-lo, e que representa a energia do Sol, é o Swástika. Os Hindus desenham a suástica em vermelho sobre documentos de negócios e nas roupas da noiva para uma boa sorte. Eles também a desenham nos muros e soleira da porta de suas casas para dar energia ao ambiente. Naturalmente ligada com o brilho do ouro, a suástica é como um medalhão esperando uma corrente de ouro – um talismã que protege da escuridão, desespero e perigo. Apalavra Swástika significa “tudo-bem”. Na sua forma curta “swásti”, é comumente usada em todos os sacramentos e cantos cerimoniais. A figura deste símbolo foi criada a partir dos quatro pontos cardeais, nos quais as varinhas são colocadas para dar início aos sacrifícios de fogo védicos. A suástica é um símbolo muito antigo, que foi encontrado em civilizações como a grega, egípcia e chinesa. Utilizado na adoração da serpente ele é visto no cabelo das representações. O Auspicioso sinal do swástika é, no mais das vezes, dedicado para o Sol da primavera.


“O Swástika é desenhado de várias maneiras. A mais comum é a representação primaveril do Sol, com seus braços em torno de um ângulo reto”.

Surya


Conhecido também como TEJUS, SAVITA, E VIVASVAN, o Sol é tido como o olho de Deus, o rei de todos, e o calculo do tempo eterno é feito a partir de seus movimentos. Ele simboliza a vida e vivifica todos os seres com calor e luz ilimitados, controla o dia, e no oriente os YOGUES praticam o SURYA NAMASKAR – o cumprimento ao deus do sol – logo ao nascer dos primeiros raios solares. O JYOTIR VEDA – um antigo tratado sobre astronomia – informa que o deus do Sol está numa colossal carruagem puxada por sete magníficos cavalos que circundam a montanha SUMERU, onde moram os principais deuses, e que seis meses por ano ele passa no lado norte dessa montanha, seis meses do lado sul, fazendo assim as estações de inverno e verão.Uma lenda conta que no início da criação existiu um rei cujos poderes se equiparavam aos do Deus do Sol, e que esse rei, não satisfeito com as mudanças climáticas das estações, decidiu iluminar o lado da montanha onde o Deus do Sol não estava. Após essa fenomenal tarefa, o rei saiu de trás do Sol, e dos sulcos formados pelas rodas de sua carruagem formaram-se os diferentes sistemas planetários. No oriente dizem que todas as pessoas que amam a vida devem adorar o Sol.

Lakshmi


A deusa da fortuna, fonte de toda a fartura, beleza e saúde neste universo. Ela é a esposa de Vishnu – o sustentador do Universo, Lakshmi; é o principal símbolo da potência feminina, e pode ser reconhecida por sua eterna juventude e formosura.Ela sempre pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus ou portando nas mãos flores de lótus, e um cântaro que jorra moedas de ouro. As lendas dizem que ela surgiu de uma colossal tarefa cósmica entre os principais líderes do bem e do mal, e quando ela apareceu, todas as grandes personalidades presentes perderam a compostura, devido a sua enorme refulgência atrativa e ofereceram tudo que tinham de melhor para tentar conquista-la. No entanto, Lakshmi examinou minuciosamente cada um deles e não pode encontrar nenhum naturalmente dotado com todas as boas qualidades. Assim, como ninguém era internamente desprovido de imperfeições, ela preferiu Vishnu como seu esposo, que está além da matéria, e, portanto livre de defeitos.

Geralmente, atribui-se também a Lakshmi o símbolo da Suástica, que representa vitória, sucesso, riqueza, beleza e fartura.

Kali



KALI é a personificação da impiedosa fúria feminina e sempre deixa um rastro de destruição por onde passa.Ela é chamada de KALI, pois tem o corpo negro, seu rosto é vermelho e carrega uma espada invencível. Seu cabelo é longo e totalmente desalinhado e pode ser vista nua, indicando sua liberdade e independência.Ela tem olhos sedentos de sangue, uma boca com dentes grandes e afiados, mostrando sua enorme língua. Ela tem um colar com 50 cabeças humanas decepadas, representando as letras do alfabeto Sânscrito, seus brincos são corpos de anjos, indicando que Ela está acima da luxúria. Ela tem cobras enroladas em seus vários braços e no pescoço que são usadas como armas para matar suas vítimas.

Às vezes KALI é vista dançando em cima de SHIVA como uma furiosa guerreira num campo de batalha matando seus adversários e tomando-lhes o sangue. Dessa forma, demonstra a todos que até mesmo SHIVA é sobrepujado por sua fúria. Seus braços estão fazendo diferentes MUDRAS - posições que dizem para não ter medo, pois ela é a mais querida e doce Mãe. Como Deusa da Morte, ela controla o poder do Tempo que tudo devora. Logo após as batalhas Ela começa sua eufórica dança da vitória. Com esta dança todos os mundos tremem sob o tremendo impacto de seus passos. Existe uma famosa história sobre um rei santo que foi seqüestrado por um bando de ladrões para ser oferecido num sacrifício de sangue num templo de KALI. No entanto, KALI surgiu furiosa de dentro de uma de suas estátuas com sua hoste de fantasmas e demônios e pôde perceber as enormes virtudes desse rei santo. KALI então matou o líder dos ladrões e seu bando, provando que aqueles que têm boas qualidades são protegidos por Ela. As escrituras Védicas contam que quando os guerreiros vão para a luta costumam invocar o nome de KALI para o sucesso contra os inimigos nas batalhas.

Rama


Rama é a sétima encarnação de Vishnu nesta era de Manu. Rama é o príncipe herói do famoso épico Hindu, O Ramayana. As proezas de Rama, seu irmão Lakshmana, sua esposa Sita, e o seu fiel amigo Hanuman são muito bem conhecidos, e suas histórias populares não apenas da Índia, mas em outros locais onde o Hinduísmo se espalhou, e, mais notadamente, em Bali. O Ramayana é recontado em revistas em quadrinhos, jogos, filmes, e shows na televisão. Rama é o ideal da justiça.

Hanuman


Hanuman é o fiel amigo de Rama, no Ramayana. Ele é o general do exército dos macacos, que vieram no auxilio de Rama e Lakshmana na Guerra contra o demônio Ravana, que seqüestrou Sita, a esposa de Rama. Durante a batalha com Ravana. Lakshmana foi fulminado por armas envenenadas. Apenas um antídoto de uma planta, que podia ser encontrada no monte Mahudaya poderia salvá-lo. Hanuman viajou para buscar esta planta, mas não a conhecia, e, portanto, não sabia qual pegar. Por isso, ele trouxe toda a montanha para próximo de Lakshmana. Hanuman é um devoto perfeito. Ele é totalmente devotado ao Senhor Rama, a tal ponto do nome de Rama estar escrito no seu coração.

Sarawati


Saraswati é uma antiga deidade retratada nos Vedas. Ela está identificada como o rio que leva o seu nome. Os estudiosos identificam o seu nome como sendo a responsável pela tradição oral dos ensinamentos, e nos Vedas ela é retratada como a mais importante deidade desta natureza.
Durante o período Purânico, Saraswati aparece como a consorte do Senhor Brahma, sendo a deusa da música, do conhecimento e da poesia. Ela está por sobre um cisne, e toca uma Vina (um instrumento de cordas indiano). Nas suas outras mãos ela tem um Mala (rosário de contas) e os Vedas.

Brahma


Apesar de Brahma ser um poderoso deus Hindu, o criador do mundo material, ele é subestimado pelos cultos populares de Shiva, Vishnu e Devi. Os templos dedicados ao Senhor Brahma são raros, e Ele é muito pouco adorado nos dias de hoje. Parcialmente, isso se deve a natureza abstrata de suas características, como a personificação da essência todo-penetrante do universo, Brahman.

Como dissemos, ele é o deus criador. Dele saíram os Vedas bem como os primeiros seres humanos e os protetores como Prajapati. Usualmente ele é mostrado como quatro cabeças, as quais cada uma ditou um dos Vedas, que ele carrega em suas mãos. Muitas vezes o Senhor Brahma é retratado como sendo um homem velho, com barbas brancas.
A divina consorte de Brahma é Saraswati, que algumas vezes é descrita como sendo a sua filha, e ela está sentada por sobre um cisne.

Parvati


Entre todas as Devis (semideusas), associadas com Shiva, Parvati guarda a mais alta eminência. De acordo com os aspectos da cosmologia védica, Parvati é uma reencarnação de Sati Devi. Sati foi a filha do sábio Daksha, que não aprovou a escolha de Shiva como marido dela. Daksha organizou em grande sacrifício de fogo para todos os deuses, exceto para Shiva. Deste modo, Sati foi então humilhada pelo tratamento do pai a Shiva, imolando-se a si mesma, dando início a sinistra prática da esposa ir para a fogueira junto com o marido. Enfurecido, Shiva, transformado num demônio gigante, e destruidor do sacrifício, cortou fora a cabeça de Daksha, que caiu dentro do sacrifício de fogo. Arrependido de sua ação, Shiva colocou na cabeça de Daksha a cabeça da cabra do sacrifício.
Sati reencarnou como Parvati, a filha do Himalaia, a montanha deusa. Apaixonando-se por Shiva, ela praticou severas austeridades por muitos anos, e finalmente ganhou a atenção de Shiva e casou-se. Shiva e Parvati possuem dois filhos, Ganesha e Skanda.
Junto com Parvati, ou com uma ou outra encarnação como Kali ou Shakti, Shiva simboliza a perfeita união e a reconciliação dos pares de opostos.

Terceiro Olho

Um símbolo indiano que freqüentemente embaraça muito o Ocidente é o terceiro olho. Um número de deidades Hindus, em particular Shiva, o transformador cósmico através da dança da destruição, e sua esposa Durga (ou Parvati, ou ainda Uma) são portadores desta iconografia, possuindo um terceiro olho no centro de suas testas. De fato, merecidamente este é um símbolo que representa a capacidade humana da consciência, para ver além do óbvio perceptível, além do exteriormente visível e tangível; para alcançar o interior da origem da vida a qual é a fonte de energia divina e poder. Este símbolo também diz que todos os seres humanos que usam seu poder de descriminação podem, no silencia do seu ser interior, ver o santuário da verdade e da pureza. Apesar deste significado profundamente metafísico o símbolo do terceiro olho de forma equivocada é muitas vezes visto como sendo o poder da destruição.

“O terceiro olho é o olho da superconsciência, a qual é percebida além do plano comum de percepção”.

Terceiro Olho

Um símbolo indiano que freqüentemente embaraça muito o Ocidente é o terceiro olho. Um número de deidades Hindus, em particular Shiva, o transformador cósmico através da dança da destruição, e sua esposa Durga (ou Parvati, ou ainda Uma) são portadores desta iconografia, possuindo um terceiro olho no centro de suas testas. De fato, merecidamente este é um símbolo que representa a capacidade humana da consciência, para ver além do óbvio perceptível, além do exteriormente visível e tangível; para alcançar o interior da origem da vida a qual é a fonte de energia divina e poder. Este símbolo também diz que todos os seres humanos que usam seu poder de descriminação podem, no silencia do seu ser interior, ver o santuário da verdade e da pureza. Apesar deste significado profundamente metafísico o símbolo do terceiro olho de forma equivocada é muitas vezes visto como sendo o poder da destruição.

“O terceiro olho é o olho da superconsciência, a qual é percebida além do plano comum de percepção”.

Shiva


Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação. Às vezes ele é visto como NATARAJA – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais. Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a liberação. Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais. As lendas dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos muito facilmente. Às vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga.

SHIVA é o senhor de DURGA (PARVATI) – a deusa da natureza material – e é transcendental a qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e prosperidade.
De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina. Em seu planeta, na montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.
SHIVA possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males.

Ganesha


Ganesha significa “Senhor de Todos os Seres”. É filho do Senhor Shiva, a “Realidade Suprema”, e de Parvati, a “Mãe do Cosmos”. Seus sinais sobre a testa representam as três dimensões: a região inferior, a Terra e o Paraíso. Suas orelhas simbolizam a grande sapiência da educação espiritual. Seus olhos enxergam além da dualidade, o espírito de Deus em cada um. Sua tromba indica capacidade intelectiva. Suas presas representam os mundos material e espiritual, negativo e positivo, Yin e Yang, forte e fraco. Sua enorme barriga indica capacidade de “ingerir” qualquer experiência, representando também a abundância. Seus braços representam os quatro atributos do corpo: mente, corpo, intelecto e consciência. Em sua mão direita (acima) carrega uma machadinha, que decepa os apegos do mundo material; na outra (abaixo), o sinal do OM, que abençoa com prosperidade e destemor; na mão esquerda (acima), o laço significa a fertilidade, a própria natureza; na outra (abaixo), gadu, um doce feito de grão-de-bico com açúcar granulado ou doce-de-leite com arroz, que representa a satisfação e a plenitude do conhecimento. O rato significa que devemos ser astutos e diligentes em nossas ações. A serpente é o símbolo da energia física, guardiã dos segredos da Terra. Assim, Ganesha é o Mestre do Conhecimento, da Inteligência e da Sapiência. É aquele que proporciona a potência espiritual e a inteligência suprema. É o grande Removedor dos obstáculos, Guardião da Riqueza, da Beleza, da Saúde, do Sucesso, da Prosperidade, da Graça, da Compaixão, da Força e do Equilíbrio.

Taj Mahal


O Taj-Mahal fica em Agra, uma cidade do estado de Uttar Pradesh, na Índia. Situa-se nas margens do rio Yamuna. Tem cerca de 1400 mil habitantes. Foi fundada em 1566 pelo sultão Akbar.

O famoso Taj Mahal é o principal tesouro artístico da cidade.

Cerca de 22 mil homens (escultores, pedreiros, artesãos, calígrafos) de várias cidades do Oriente trabalharam na construção desse monumento que na opinião do Site Mistérios Antigos é uma das obras mais belas, entre as atuais ainda em votação para as Novas Sete Maravilhas do mundo, com grande sentido simbólico, um monumento ao amor do Príncipe Shah Jahan pela Princesa Mumtaz Mahal.
De acordo com a história o Príncipe Shah Jahan, então com 14 anos de idade, visitando um bazar encontrou Aryumand Banu Begam com 15 anos, filha do Primeiro Ministro, ficou tão encantado com a menina que no mesmo momento comprou um diamante de 10.000 ruppes (moeda da índia: rupia), e então foi ao seu pai e anunciou o seu desejo de casar com ela.

O casamento ocorreu cinco anos mais tarde e dali em diante eles tornaram-se inseparáveis...
A Princesa Aryumand Banu Begam a quem o Príncipe Shah Jahan chamava carinhosamente de Mumtaz Mahal ("A jóia do Palácio"), acompanhava-o em todas as campanhas militares, e era ela que o aconselhava nos negócios do estado e nas obras beneficentes.

Shah Jahan teve "outras esposas", mas a sua predileta era Mumtaz Mahal, sua única e mais preciosa Jóia, com quem teve 14 filhos.

Em 1631, a Princesa e sua companheira Mumtaz Mahal, a Jóia do Palácio morreu dando à luz a sua 14° criança, o príncipe ficou com o coração partido e durante duas décadas de sua vida cumpriu com sua promessa: construindo Taj Mahal, um monumento como símbolo do seu amor imortal para sua esposa e eterna companheira.

O Taj Mahal foi construído sobre o túmulo de sua esposa e é considerado uma das maravilhas do mundo. Permanece no meio dos jardins do Rio de Yamuna em Agra.
A parte mais famosa do monumento é a tumba de Mumtaz Mahal (Jóia do Palácio) com sua cúpula de mármore branco, também inclui mesquitas, torres e outros edifícios.

Em 1657 Shah Jahan ficou doente, e em 1658 seu filho Aurangzeb aproveitou de sua fragilidade para encarcerar seu pai e ocupar o trono.

Shah Jahan permaneceu em cativeiro até sua morte em 1666. Dizem que ele passou os últimos dias de sua vida olhando fixamente em um pequeno espelho o reflexo do Taj Mahal, e morreu com o espelho em sua mão.

Ele foi enterrado no Taj Mahal com a esposa que ele nunca esqueceu, sua Mumtaz Mahal, a "Jóia do Palácio".

O Palácio Taj Mahal está entre os concorrentes da campanha As 7 Novas Maravilhas do Mundo, e aqui estamos torcendo por ele, uma obra de uma grandiosidade única e merecedor desse título, não só pela sua construção monumental, mas também pelo lugar considerado sagrado e principalmente pelo seu valor simbólico: O Amor!

ॐ OM ॐ


O Om (ॐ) é o mantra mais importante do hinduísmo e outras religiões.
Diz-se que ele contém o conhecimento dos Vedas e é considerado o corpo sonoro do Absoluto, Shabda Brahman.
O Om é o som do infinito e a semente que "fecunda" os outros mantras.

O som é formado pelo ditongo das vogais a e u, e a nasalização, representada pela letra m.

Por isso é que, às vezes, aparece grafado Aum.
Estas três letras correspondem, segundo a Maitrí Upanishad, aos três estados de consciência: vigília, sono e sonho.
"Este Átman é o mantra eterno Om, os seus três sons, a, u e m, são os três primeiros estados de consciência, e estes três estados são os três sons" (VIII).

"O pranava — o mantra Om — é a jóia principal entre os outros mantras; o pranava é a ponte para atingir os outros mantras; todos os mantras recebem seu poder do pranava; a natureza do pranava é o Shabda Brahman (o Absoluto).
Escutar o mantra Om é como escutar o próprio Brahman, o Ser.

Pronunciar o mantra Om é como transportar-se à residência do Brahman.

A visão do mantra Om é como a visão da própria forma.
A contemplação do mantra Om é como atingir a forma de Brahman" Mantra Yoga Samhitá .

Na Índia, o mantra Om está em todas partes. Hindus de todas as etnias, castas e idades conhecem perfeitamente o seu significado.

Ele ecoa desde a noite das idades em todos os templos e comunidades ao longo do subcontinente.

Como fazer a vocalização correta sem nunca haver escutado este mantra da boca de alguém que sabe?
O mantra se faz numa exalação profunda, e sempre em ritmo regular.

Após a exalação vem uma inspiração nasal prolongada.
Não pode haver tremor na voz ao repetir o mantra.
A nota musical em que se emite o som não interessa em absoluto.

É aquela que resultar mais natural para você.
Quando houver mais pessoas junto, todos devem tentar afinar-se.

O Om começa com a boca aberta, emitindo um som mais parecido com um a, mantendo a língua colada no fundo da boca e a garganta relaxada.

O som nasce no centro do crânio, se projeta para frente e vibra na garganta e no peito.

Após alguns segundos de vocalização, a língua deve recolher-se para trás.

Assim, aquele som similar ao A, se transforma numa espécie de O aberto, que vai fechando progressivamente.


No final, sem fechar a boca, a língua bloqueia a passagem de ar pela garganta e o som se transforma em um m, que em verdade não é exatamente um m, mas uma nasalização.

Esta nasalização se chama anunásika em sânscrito, que significa literalmente com o nariz, e deriva da palavra násika, nariz.

Mais claro, impossível. Em verdade, o mantra poderia grafar-se Aoõ. Neste ponto, o ar sai pelas narinas e o som vibra com mais intensidade no crânio.

Aconselhamos que você treine colocando uma mão no peito e a outra na testa para perceber como a vibração vai subindo conforme o mantra evolui.


Porém, se você prestar atenção à vibração que acontece durante a vocalização, perceberá que ao emitir a letra o inicial (que começa como um a, não esqueça), a nasalização do m já está contida nela. Ou seja, é um som que se faz com o nariz, e não uma letra m.

Ao perseverar na vocalização, você sentirá nitidamente que a vibração se origina no centro da cabeça e vai expandindo até abranger o tórax e o resto do corpo. resumindo, o Om começa com a boca aberta e termina com ela entreaberta.

Om é a vibração primordial, o som do qual emana o Universo, a substância essencial que constitui todos os outros mantras, sendo o mais poderoso de todos eles. Ele é o gérmen, a raiz de todos os sons da natureza.

"Com Om vamos até o fim o silêncio de Brahman (o Absoluto). O fim é imortalidade, união e paz. Tal como uma aranha alcança a liberdade do espaço por meio de seu fio, assim também o homem em contemplação alcança a liberdade por meio do Om."

Essa técnica é uma das mais antigas e eficazes que existem no Yoga. Estimula o ájña chakra, na região do intercílio, sede de manas, o pensamento, e buddhi, a intuição ou consciência superior.
Existem sete formas diferentes de vocalizar o Om.

Aqui veremos especificamente a sua utilização como dháraní, suporte para concentração.
Além desses bíja mantras principais, aparece ainda sobre as pétalas de cada chakra uma série de fonemas do alfabeto sânscrito são os bíjas menores, que representam as manifestações sonoras do tipo de energia de cada chakra.
Desta forma, cada sílaba de cada mantra estimula uma pétala definida de um chakra particular.
Este é o motivo pelo qual o sânscrito é considerado língua sagrada na Índia seu potencial vibratório produz efeitos em todos os níveis.

India e suas particularidades


A Índia, oficialmente República da Índia, (em hindi: भारत गणराज्य Bhārat Gaṇarājya), é um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país mais populoso e a democracia mais populosa do mundo. Delimitado ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7.517 km. O país é delimitado pelo Paquistão a oeste;pela República Popular da China, Nepal e Butão no norte e por Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico, o Sri Lanka e Maldivas, estão localizados bem próximos da Índia.

Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o Subcontinente indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história.Quatro grandes religiões, Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo, originaram-se no país, enquanto o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido a partir de meados do século XIX, a Índia se tornou uma nação independente em 1947 após uma luta pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não-violenta.

A Índia é uma república composta por 28 estados e sete territórios da união com um sistema de democracia parlamentar. O país é a décima segunda maior economia do mundo em taxas de câmbio e a quarta maior economia em poder de compra. As reformas econômicas feitas desde 1991, transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo; no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista, multilingue e multi-étnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos

Caminho Das Indias


Estou um pouco atrasada com a atualização do Blog....mas não esuqeci...neste mês...INDIA Seus mistérios...Deuses...Musica e toda a cultura.... ACTHA!

E Para Abril...O Marrocos!

BLESSED BE!